Aperto de mão

Leitura Bíblica: Isaías 43.1-7

Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último (Ap 1.17).


J. R. Miller conta que um dos oficiais de Wellington, ao receber ordens para cumprir perigosa missão, hesitou um momento, como que temeroso, e depois disse: “Deixe-me ter um aperto de sua mão vencedora antes de ir, então serei capaz de cumprir minha missão”. Um aperto de mão foi suficiente para dar àquele soldado coragem para seguir em sua batalha. Miller comenta: “Busque o aperto da mão de Cristo antes de cada trabalho, tarefa difícil, batalha, boa ação. Curve a cabeça no orvalho refrescante de cada manhã, antes de seguir para as tarefas e perigos do dia, e espere pela bênção de Cristo quando Ele colocar a mão sobre você. São mãos de bênçãos. O toque delas lhe inspirará coragem e força e um viver belo e nobre”.

Homens importantes, sábios e santos podem nos motivar, mas principalmente somos motivados por Deus. Ele estende a sua mão e nos ajuda a levantar. Põe sua mão sobre nós e nos diz: Não temas. “Ele é o nosso Deus, e nós, povo do seu pasto e ovelhas de sua mão” (Sl 95.7). “O alongar-se da vida está na sua mão direita, na sua esquerda, riquezas e honra” (Pv 3.16). Deus não somente estende sua mão para nos cumprimentar ou para se despedir de nós. Ele nos carrega em seus braços, em nossas batalhas ele vai à frente. 

Devemos clamar a Deus, confiar nele e nos humilharmos diante dele. Como disse Pedro: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1Pe 5.6-7). Somos como um vaso nas mãos do oleiro. Ele nos molda conforme a sua sabedoria e vontade. Nas mãos de Deus não somos somente encorajados, mas moldados e equipados para a vitória. “Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti” (Isaías 43.2).


Descanse nas mãos do oleiro. 

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