Páscoa é libertação

Leitura Bíblica: 1Coríntios 15.20-22

Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia (Jo 6.54).

A comemoração da Páscoa é algo central no cristianismo. Não devemos comemorar a Páscoa apenas um dia no ano no culto da ressurreição. Devemos comemorar todos os dias em nossos corações. Como o povo de Israel que comemorava sua libertação do Egito com a festa de Páscoa, comemoramos nossa libertação em Cristo na Santa Ceia. A Páscoa histórica está relacionada a décima praga - a morte dos primogênitos. Israel recebeu a ordem de preparar um cordeiro para cada lar. O sangue deveria ser aplicado na verga e nas ombreiras das portas. O sinal do sangue garantia a segurança de cada casa assim indicada. A palavra páscoa é o verbo hebraico que significa passar por cima, no sentido de poupar. Significa passagem da escravidão para liberdade. Páscoa era a festa judaica que comemorava a libertação dos Israelitas do cativeiro egípcio. O cordeiro morto era uma prefiguração da morte de Cristo.  Nossa festa de Páscoa hoje é a Santa Ceia, que representa o sacrifício de Jesus na cruz para a nossa real libertação. 

Que libertação é está? Somos libertos da morte eterna. A ressurreição de Cristo abre caminho para a nossa ressurreição. Se em Adão estávamos mortos, em Cristo temos a vitória sobre a morte (1Co 15.22). Cristo ressuscitou “sendo ele as primícias dos que dormem” (1Co 15.20). Ele foi o primeiro e nós, que cremos, também iremos ressuscitar. Somos libertos do pecado. Devemos lembrar de como somos exortados pelo apóstolo Paulo a vivermos uma vida como “massa nova e sem fermento”, pois “Cristo o nosso Cordeiro pascal foi sacrificado” (1Co 5.6-8). 

Vamos aproveitar esta data para reler alguns textos bíblicos da instituição e prática da Páscoa (Êx 12; Lv 23; Js 5.10-12; 2Rs 23.21-23; 2Cr 35.1-18; Ed 6.9-22; Mt 26.17-30; Mc 14.12-26; Lc 22.7-38; Jo 2.12-25; 13.1-17). Que nossa atenção esteja voltada para a obra graciosa de Cristo em nós.


Cristo, esperança na vida e na morte.

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