Hábito da oração

Leitura Bíblica: Romanos 12.9-12

Perseverai na oração, vigiando com ações de graças (Cl 4.2).

No auge da perseguição em um país comunista, alguns crentes decidiram manter a fé ativa por intermédio da oração no meio de uma floresta. Com a frequência e o peso de cada um, formaram-se trilhas sulcadas que não permitiam que o mato crescesse em função da assiduidade dos fiéis. Embora com o mesmo propósito, cada um se identificava com o seu próprio caminho, a fim de não provocar suspeitas às autoridades perseguidoras. O chão batido indicava presença constante, mas se o caminho começava a ser destruído pelo mato, o companheiro logo mandava um recado, chamando sua atenção para o perigo do distanciamento: — Olha, está crescendo mato no seu caminho.
Continue firme na oração. Esta foi a palavra de Paulo aos Colossenses. Esta é a palavra que precisamos ouvir. Perseverar na oração, com toda oração, com devoção, ininterruptamente, é nosso dever cristão. Da mesma forma que precisamos comer, beber, dormir e assim cuidar de nosso corpo, nossa alma precisa da oração para sobreviver. Nutrir a alma é muito importante.
A oração é urgente. “A oração particular é o teste de nossa sinceridade, o indicador de nossa espiritualidade, o principal meio de crescimento na graça. A oração particular é a única coisa, acima de todas as demais, que Satanás busca impedir, pois ele bem sabe que se ele puder ser bem sucedido neste ponto, o Cristão falhará em todos os outros” (PINK, A. W., Oração Particular).
Como definiu John Bunyan: “A oração é o derramar, de modo sincero, consciente e amoroso, o coração ou a alma diante de Deus, por meio de Cristo, no poder e ajuda do Espírito Santo, buscando as coisas que Deus prometeu, ou que estão em conformidade com a sua Palavra, para o bem da igreja, com fiel submissão à sua vontade”.
Que além do estudo da Bíblia nos dediquemos também ao ministério da oração. Assim estaremos fortalecidos para praticar o que aprendemos na Palavra de Deus.

Fale com Deus, ele ouve e responde as nossas orações.



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