Certa é a resposta


Leitura Bíblica: Lucas 18.1-8

Noite e dia insistimos em orar para que possamos vê-los pessoalmente e suprir o que falta à sua fé (1Ts 3.10).

O propósito desta parábola já aparece bem na primeira frase: “O dever de orar sempre e nunca esmorecer” (Lc 18.1 RA). Esta parábola é muito semelhante à parábola do amigo à meia noite (Lc 11.5-8). 
Conta a história de uma viúva desamparada que busca ajuda de um juiz iníquo. “Um juiz que não temia a Deus nem respeitava homem algum”. Ela faz o pedido ao juiz: “Julga a minha causa contra o meu adversário”. O juiz se recusou a agir. Disse direta e imediatamente que não iria ajudá-la. A viúva desamparada por todos viu como única saída a insistência. Dia após dia perseguia o juiz com o mesmo pedido: “Julga a minha causa”. Não suportando mais aquela insistência, para se livrar daquela mulher, ele resolveu atendê-la. “Bem que eu não temo a Deus, nem respeito homem algum, todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me” (Lc 18.4-5). 
Jesus diz: “Considerai no que diz este juiz iníquo”. Simon Kistemaker comenta: “Ele quer que os discípulos prestem atenção às palavras do juiz. Elas são importantes para a compreensão correta da parábola. Jesus contrasta o pior que há no homem com o melhor que há em Deus: ‘Considerai no que diz este juiz iníquo. Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?’ O sentido é que se esse juiz grosseiro e mal humorado, que, segundo suas próprias palavras, não teme a Deus nem aos homens, se comove com os pedidos da viúva, quanto mais fará Deus justiça a seu próprio povo que ora a ele, de dia e de noite?”
A parábola ensina que devemos levar a nossa causa diante de Deus, em oração contínua. Devemos orar sempre e não ficarmos ansiosos quando não obtemos uma resposta imediata. Por mais desanimadora que seja a nossa situação, devemos crer no poder da oração. 

Deus age em favor de seu povo. 

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