Visita do contentamento


Eclesiastes 5.18-20

Trabalhe seis dias, mas descanse no sétimo; tanto na época de arar como na da colheita (Êx 34.21).

É interessante pensar que a paz, o descanso e o contentamento que tanto buscamos estão presentes e de diferentes maneiras se apresentam a nós muitas e muitas vezes. Max Lucado compara o contentamento com um vendedor de rua que nos procura oferecendo as suas mercadorias e quase sempre o respondemos dizendo: “Hoje não, obrigado. Tenho muita coisa hoje pra fazer”. Max Lucado diz: “Todos nós temos momentos em que o contentamento vem nos visitar. De manhã bem cedo, quando o café está quente, e enquanto todos na casa dormem. Tarde da noite, quando você beija os olhos sonolentos de uma criança de seis anos, nos braços do pai ou da mãe, em um jantar com a família. Uma hora de contentamento. Uma hora em que os prazos são esquecidos e as lutas cessam. Infelizmente, porém, em nossas agendas apertadas, momentos como esses estão cada vez mais escassos. Em nosso mundo o contentamento é um vendedor ambulante, caminhando a esmo, à procura de uma casa onde possa bater, mas que raramente encontra uma porta aberta. Estamos atarefados demais para ficar contentes. Temos muitas coisas a fazer, dinheiro para economizar. E, assim, o vendedor de rua, chamado contentamento, segue o seu caminho”. 
Descansar, aproveitar os bons momentos da vida é algo que deve estar em nossa agenda. Muitas oportunidades são perdidas porque nos ocupamos com o que achamos ser mais importante. Deixamos de desfrutar os momentos de contentamento, o tempo em que em nossa agenda está escrito “descanse agora”. Tenha o contentamento de poder tirar um dia de folga. Passear, andar alguns quilômetros sem destino certo, sem preocupação com a hora de voltar. Maior será nossa força para o trabalho se também desfrutamos com intensidade momentos com a família, se dispomos de tempo para alimentar nossa alma, tempo para ir à igreja, tempo para leitura da Bíblia e oração. 

A vida precisa do silêncio das pausas.

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