Na tempestade

Leitura Bíblica: Salmo 30.1-5

Logo a seguir, compeliu Jesus os discípulos a embarcar e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões (Mt 14.22).

“Ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco”. George Matheson, sobre esta passagem, diz: “Jesus lhes ordenou! Se já houve uma promessa de sucesso numa missão, aí está ela. Se um fim triunfante foi predito em algum lugar, com plena confiança, é certo que foi ali. Apesar disso, ali, mais que em qualquer outro lugar, via-se o fracasso. Jesus enviou os discípulos para uma viagem e eles enfrentaram uma tempestade que nunca haviam enfrentado”. O fato de terem sido conduzidos por Jesus ao barco e à travessia deve ter dado aos seus discípulos a impressão de que teriam uma viagem tranquila, mas não foi isso que aconteceu. A calmaria transformava-se em tempestade; o mar começou a agitar-se, os ventos cada vez ficaram mais fortes e o barco foi violentamente forçado pelas ondas. Estavam sozinhos e assustados quando Jesus veio ao encontro deles, caminhando sobre as águas. Então, quando Jesus subiu no barco encontraram descanso. O lugar era o mesmo, o mar aberto, mas agora estavam com Jesus. 

Mesmo seguindo a orientação de Deus, em alguns momentos enfrentaremos dificuldades. Quando nos recusamos a entrar no barco e cumprir nossa missão, a vida pode até parecer mais fácil, mas, apesar dos perigos e sofrimentos do caminho, sempre é melhor obedecer. “…Pois que temos tais promessas” (2Co 7.1), “…habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (2Co 6.16). 

J. R. Miller disse: “Nos dias de verão, as florestas estão repletas de ninhos de aves. Eles ficam escondidos entre as folhas. Os passarinhos sabem onde estão. E quando vem uma tempestade ou quando chega a noite, eles voam, cada um para o seu ninho. Assim, as promessas de Deus estão escondidas na Bíblia, como ninhos na grande floresta; e deveríamos voar mais que depressa a qualquer perigo ou alarme, escondendo-nos ali, no ninho de nossa alma, até que passe o temporal”. 


Deus é nosso socorro bem presente. 

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