Fuja da soberba

Leitura Bíblica: Romanos 12.3-5

Também da soberba guarda o teu servo, que ela não me domine; então, serei irrepreensível e ficarei livre de grande transgressão (Sl 19.13).

Infelizmente, muitas pessoas ficam deslumbradas com suas conquistas. A soberba passa a fazer parte de seus pensamentos e ações. São tomadas por um sentimento de superioridade. Deixam de reconhecer que tudo vem de Deus. Esquecem que a glória deste mundo é passageira (Ml 4.1). “Fuja da soberba porque ela é uma paixão mais traiçoeira do que qualquer outra. Dela nascem a cobiça e o amor pela riqueza, bem como o ódio, as guerras e as lutas, porque quem quer mais nunca conseguirá se deter. Seus desejos se originam em nada além de seu amor por exibir suas realizações. Se extirpar­mos a soberba (o principal de todos os males), mataremos com ela todos os outros membros da maldade. Então, nada poderá nos impedir de viver na Terra como se estivéssemos no Céu. Portanto, se queremos conquistar a glória, precisamos fugir da glória huma­na e desejar somente a glória proveniente de Deus” (Crisóstomo). 

A soberba é um grande mal do qual realmente devemos fugir. Devemos clamar a Deus como Davi, no Salmo 19.13: “guarda o teu servo, que a soberba não me domine”. Ele ainda pede que as palavras de seus lábios e o meditar de seu coração sejam agradáveis na presença de Deus (v.14). Palavras e pensamentos agradáveis a Deus são aqueles que reconhecem o Senhor como o único digno de receber honra e glória. Pensamentos que agradam a Deus são pensamentos de humildade. Agradamos a Deus quando, no lugar de pensarmos em nossas vantagens e vitórias, olhamos para nossas falhas em atitude de contrição e arrependimento. Devemos reconhecer que sem Deus somos apenas miseráveis pecadores. “É a profunda convicção de que somos integralmente indignos da bênção futura, de que de fato somos aptos somente para a destruição, que nos conduz ao verdadeiro arrependimento” (Dick Keyes). Não há graça onde não há temor a Deus (Bunyan). “Não pense de si mesmo além do que convém” (Rm 12.3b). 


Tenhamos uma vida moderação. 

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