Desconhecidos, bem conhecidos

 Leitura Bíblica: Lucas 17.7-10

E quem quiser ser o primeiro deverá ser servo de todos (Mc 10.44).


Conta-se que um líder de um grupo disse certa vez para seus discípulos: Que vocês jamais sejam lembrados! Mas como? - respondeu um deles - Será que nosso exemplo não pode ajudar quem está precisando? Ao que o líder respondeu: Espero que um dia, fazer o bem seja uma coisa tão comum, que não haja qualquer necessidade de exaltar aqueles que o praticaram. Se todos fossem justos, honestos e praticassem boas obras, ninguém precisaria contar a história de uma boa ação realizada. 

É comum vermos reportagens sobre pessoas honestas que devolveram dinheiro achado na rua ou histórias de pessoas bondosas ajudando o próximo. Estas histórias são contadas como um feito isolado de poucos, como algo surpreendente. Não deveria ser assim. Todos deveriam ser honestos e bondosos. É bom ouvir testemunhos de pessoas que são exemplos de boas obras, mas ao mesmo tempo é triste, quando vemos que estas pessoas são tão poucas que acabam se tornando “celebridades”. 

Fazer o bem deve ser nossa respiração de cada dia. Bem aventurados são aqueles que têm fome e sede de justiça. 

Fazer boas obras é nossa obrigação. Como diz a parábola do fazendeiro e o servo: “Vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer” (Lc 17.10). Realizar boas obras não é uma hora extra que merece bonificação. Jesus deixou bem claro para os seus discípulos que eles deveriam trabalhar para o reino não pensando em recompensas, mas em servir e cumprir a sua obrigação diante de Deus. 

Que chegue o dia em que a maldade, a apatia e o pecado seja algo inesperado, incomum de acontecer. Que a nobreza não seja surpresa e a bondade não seja novidade. Que não nos importemos em viver como desconhecidos, entretanto, bem conhecidos. Independente da visibilidade nos ocupemos com boas coisas.


Importante é agradar a Deus. 

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