Ative o sentimento

Leitura Bíblica: 1 Crônicas 29.11-13

Falar-se-á do poder dos teus feitos tremendos, e contarei a tua grandeza (Sl 145.6).


A letra do Hino 63 diz: “Conta as bênçãos, dize quantas são, recebidas da divina mão! Vem dizê-las, todas de uma vez, e verás, surpreso, quanto Deus já fez!” (HNC). Contar as bênçãos é uma atividade que deve ser diária. Um momento para relembrar o grande amor de Deus por nós. A nossa vida é tão abençoada que parece impossível esquecermos do cuidado de Deus e sermos levados pelo desânimo. Mas, infelizmente, pode acontecer. Parece que quanto mais recebemos, mais queremos. O que temos recebido, no lugar de despertar gratidão, tem aumentado nosso desejo e nossa exigência de que Deus ainda faça algo mais. A letra de outro hino mostra este pensamento errado de diminuir as bênçãos presentes. Dizia a letra: “Chuvas de bênçãos, chuvas de bênçãos dos céus. Gotas benditas já temos, chuvas rogamos a Deus”. Este é o hino 172 do HNC e a letra foi alterada para “Chuvas de bênçãos, chuvas de bênçãos dos céus! Tantas nós já recebemos, outras rogamos a Deus!” 

Sejamos agradecidos, mais observadores e atentos às coisas boas que temos recebidos. Mais humildes e menos exigentes. Como disse Max Lucado: “Como ficamos tão surdos? Como nos tornamos tão imunes à maravilha? Talvez a frequência dos milagres nos deixe cegos para a beleza. Afinal de contas, que sabor há numa primavera ou numa árvore que floresce? As estações não se repetem todos os anos? Redescubra a perplexidade. Da próxima vez em que ouvir um bebê rir ou vir uma onda do oceano, preste atenção. Pare e ouça enquanto a majestade de Deus sussurra suavemente estou aqui”.

Que as preocupações não nos distraiam a ponto de não enxergarmos o que Deus tem feito de bom. Que os problemas não tirem a nossa percepção das belezas e bondades que estão ao nosso redor. Que nunca venhamos a nos acostumar com as grandes coisas, desprezando o valor da vida simples, esquecendo que estas também são um grande milagre de Deus em nossa vida. 


Redescubra o assombro.

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