Deus morreu?

Leitura Bíblica: Salmo 116.1-6

Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida, que Deus prometeu aos que o amam (Tg 1.12).

Não é fácil lidar com as provações. Como permanecer firme diante dos problemas que enfrentamos? Como manter a paz diante de calamidade, do luto? Herbert Lockyer narra uma história emocionante de superação. A história é contada por uma mulher piedosa que, tendo enter­rado um de seus filhos, recolheu-se a sua melancolia. Contudo, quando leu o Salmo 18.45: “Vive o Senhor”, foi consolada. Então, outro filho morreu. Ainda assim, ela permaneceu calma e confiante, enquanto dizia: “o consolo pode morrer, mas Deus está vivo”. Porém, o mais pesado golpe de todos ocorreu quan­do o seu amado esposo morreu, e ela quase foi subjugada pelo sofrimento. Mas sua filha que sobrevivera, observando como antes sua mãe falava para confortar-se a si mesma, perguntou-lhe, desconsolada: “Deus morreu, mamãe? Deus morreu?”. Isso alcançou o dolorido coração daquela mulher e a sua antiga confiança no Deus vivo retornou.
Uma atitude importante é olharmos para Deus e suas bênçãos no lugar de ficar medindo o tamanho da oposição, no lugar de ser consumido pelo medo. “Quando somos provados precisamos es­tar de olho na recompensa (Tg 1.12). Quando Deus nos prova é para o nosso bem, por isso somos bem-aventurados. Quando somos provados, desenvolvemos a paciência triunfadora. Quando somos provados, somos aprovados por Deus. Quando somos provados somos galardoados por Deus. Quando somos provados temos a oportuni­dade de demonstrar nosso amor por Deus. A Bíblia diz que nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória (2Co 4.17). Como Lutero expres­sou no hino Castelo Forte, ainda que percamos família, bens e prazeres, Deus continua sendo nosso castelo forte” (Hernandes Dias Lopes).
É certo que, mesmo não entendendo o motivo de alguma oposição, devemos e podemos descansar, e em Deus encontrar o consolo necessário.

Deus está vivo e nos concede paz.

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