A cauda do lagarto ​

Leitura Bíblica: 1Pedro 3.8-12

Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia (Mt 5.7).

Os lagartos precisam correr bastante para fugir dos seus predadores naturais. Mas se apenas correr não for o suficiente, ele tem um trunfo natural: A sua própria cauda. ​Se algum animal tentar capturá-lo, o lagarto pode com a simples contração de alguns músculos romper parte de sua cauda, a qual, ficando para trás, servirá de distração e alimento para o predador até que um esconderijo seguro possa ser encontrado. Que maravilha aprendemos da natureza! O lagarto, em troca da segurança de seu corpo, sacrifica uma pequena parte dele. Com o tempo o próprio organismo do animal se encarregará de regenerar a parte perdida e ele não se lembrará mais da dor que sentiu.
Na vida existem momentos que devemos agir como o lagarto. Desapegar de algumas coisas para podermos ter um futuro melhor. Principalmente no que se diz respeito aos gastos. Se formos consumistas em demasia podemos acumular muitas coisas, inclusive dívidas. Pode ser difícil deixar algumas coisas, desfazer-se de alguns hábitos caros, mas também será muito mais saudável. Além de economizar nas compras, a vida se faz melhor quando no lugar de sempre buscarmos realizar a nossa vontade, aprendemos a nos sacrificar para o bem de outras pessoas. Quando agimos com misericórdia, com misericórdia seremos tratados.
Em muitas situações enfrentaremos perdas, mas não devemos tomar estas perdas como derrota. São sacrifícios necessários. No tempo certo seremos recompensados. Como a Bíblia nos ensina, devemos negar a nós mesmos. O discípulo de Jesus deve levar a sua cruz.  “Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á (Mc 8.34-35).

Aprenda a lidar com as perdas.

Comentários

  1. Para uma grande parte das pessoas é muito sacrifício desfazer-se de uma parte de sua " cauda" e enfrentar normalmente e com resignação as consequências dessa atitude.

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