Arrepende-te!


Leitura Bíblica: Apocalipse 2.4-7

Se o homem não se arrepende, Deus afia a sua espada, arma o seu arco e o aponta (Sl 7.12).

É certo o pensamento que diz que às vezes Satanás enfatiza somente o amor e a misericórdia de Deus. Ele convence muitas pessoas a não se importarem com o pecado e a sua relação com Deus, porque Deus é cheio de misericórdia, e está sempre disposto a demonstrá-la. As pessoas não precisam se preocupar com a justiça de Deus, diz Satanás. Muitas pessoas estão tão seguras que têm um relacionamento firme com Deus a ponto de se darem a liberdade de pecar. Pensam: Afinal, Deus não vai me abandonar. Deus em sua infinita bondade não vai desistir de mim. 
Este pensamento é perigoso. Conforme diz Brooks: “Realmente Deus é misericordioso, mas a sua misericórdia é justa. Se a misericórdia for usada como licença para pecar, estaremos pecando contra a misericórdia. Deus então fará ‘chover o inferno do céu’, pecados contra a misericórdia trarão os maiores e mais fortes juízos sobre as cabeças e os corações dos homens”. Brooks continua dizendo que Deus “primeiro apresenta a bandeira branca da misericórdia”; se as pessoas rejeitarem a sua misericórdia, Deus então “estenderá sua bandeira vermelha de justiça e juízo”. Os crentes têm de ver a misericórdia de Deus como o mais poderoso argumento para preservá-los contra o pecado, e não para encorajá-los a pecar (Sl 26.3-5; Rm 6.1-2). Brooks conclui: “Não há no mundo nada que faça o homem menos parecido com um santo, e mais parecido com Satanás, do que argumentar a partir da misericórdia para a liberdade pecaminosa; da bondade divina para a licenciosidade. Essa é a lógica do diabo”.
Devemos nos arrepender de nossos pecados e voltar nosso coração a Deus. Aproveitar a misericórdia e acreditar que ainda há tempo de parar a rebeldia, que ainda há tempo de recomeçar. Nunca ache que está livre para pecar mais um pouco. “Atende à oração do teu servo e ao seu pedido de misericórdia, ó Senhor, meu Deus” (2 Cr 6.19). 

Livra-me Senhor de todo engano do Diabo.

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