Herança superior


Leitura Bíblica: 1Pedro 1.3-7

Em vez disso, esperavam eles uma pátria melhor, isto é, a pátria celestial. Por essa razão Deus não se envergonha de ser chamado o Deus deles, e lhes preparou uma cidade (Hb 11.16).

No livro O Peregrino, de John Bunyan, quando o personagem chamado Cristão resolve sair da Cidade da Destruição, dois homens tentam trazê-lo de volta, Obstinado e Volúvel. Quando Obstinado pergunta sobre o que ele procurava ao sair da Cidade da Destruição, ele respondeu que procurava uma herança incorruptível, que não pode contaminar-se nem murchar (1Pe 1.4), reservada com segurança no céu para nós (Hb 11.16), que somos guardados aqui para ela. Mais adiante, ele encontra uma senhora, chamada Prudência. No meio da conversa ela pergunta se por acaso ele pensava na Cidade da Destruição. Sua resposta foi um triste sim e que oportunidades de voltar não faltaram, mas não o fez porque aspirava por “uma pátria melhor, a pátria celestial”. 
A chamada cidade da destruição representa o mundo corrompido e suas ofertas constantes. Vivemos neste mundo, mas não podemos nos apegar a ele. Devemos sempre lembrar que somos peregrinos, que estamos aqui de passagem. Nosso maior anseio deve ser por nossa pátria celestial. Achei interessante a resposta do personagem Cristão quando foi perguntado sobre porque ele procurava sair da cidade da destruição. Ele disse que procurava uma herança incorruptível. Tudo que existe hoje vai passar, tudo será destruído. Mas nossa herança nos céus é eterna. 
Como o personagem Cristão do livro O Peregrino, somos tentados a voltar ao pecado constantemente. Infelizmente, desejamos morar na cidade da destruição. Mas pela graça de Deus não voltaremos mais para lá. Fomos resgatados do pecado para sermos servos de Deus. Ele muda nosso anseio pelo pecado para o desejo de uma pátria melhor. Saímos da cidade da destruição e por isso não perdemos nada. Só ganhamos, pois já não seremos mais destruídos com ela. E nossa herança dos céus é infinitamente melhor.

Herança mais valiosa do que o ouro que perece. 

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