Ubuntu, tio

Romanos 13.10-12

O fim de todas as coisas está próximo. Portanto, sejam criteriosos e estejam alertas; dediquem-se à oração (1Pe 4.7).

A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Florianópolis (2006), contou um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu. Ela contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo. Um dia propôs uma brincadeira para as crianças. Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse “já!”, elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro. As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse “já!”, instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes. O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces. Elas simplesmente responderam: “Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?” 
Admirável a atitude destas crianças. Infelizmente não é o que acontece em algumas das festas de aniversário das nossas crianças civilizadas. 
O amor é a coisa mais importante da vida. É através do amor que demonstramos conhecer a Deus. É amando o nosso próximo que nos afastamos do mal. O tempo passa rapidamente e podemos utilizá-lo da melhor forma que é buscando a Deus e nos importando com as pessoas que estão próximas de nós. No lugar de explorar, maltratar e cobiçar as coisas do próximo, devemos respeitar, ajudar, encorajar e fazer o bem ao próximo. Mais do que viver para si mesmo a vida acontece quando vivemos junto com as outras pessoas. 

Ame a seu próximo como a si mesmo. 

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