Nossos pedidos

Mateus 6.11-14

Pois quem é Deus além do Senhor? E quem é Rocha senão o nosso Deus? (2Sm 22.32)

Na segunda metade da oração do Pai Nosso, o adjetivo possessivo passa de “teu” para “nosso”, quando passamos das coisas divinas para os nossos próprios pedidos. 
O pão nosso de cada dia dá-nos hoje: “pão” era um símbolo de “todas as coisas necessárias para a preservação desta vida, como o alimento, a saúde do corpo, o bom tempo, a casa, o lar, a esposa, os filhos, um bom governo e a paz” (John Stott).
Pedir pelo sustento diário não é impedimento para ganhar a própria vida. Temos obrigação de trabalhar e também ajudar nosso próximo necessitado. Este pedido é importante, pois é uma declaração de dependência de Deus. Sabemos que é Deus quem nos dá todas as coisas. Inclusive força para o trabalho. 
Perdoa-nos as nossas dívidas como nós temos perdoado aos nossos devedores: “O perdão é tão indispensável à vida e à saúde da alma como o alimento para o corpo. Por isso, o pedido seguinte é: Perdoa-nos as nossas dívidas. O pecado é comparado a uma “dívida”, porque merece o castigo. Mas quando Deus perdoa o pecado, ele cancela a penalidade e anula a acusação que há contra nós” (John Stott). Os versículos 14 e 15, que se seguem à oração, declaram que o nosso Pai nos perdoará se perdoarmos aos outros. Deus perdoa aquele que se mostra arrependido. A ênfase é que o verdadeiro arrependimento vem de uma pessoa que também aprendeu a perdoar. 
Não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal: “O pecador cujo mal praticado no passado foi perdoado anseia ser libertado de sua tirania no futuro. Não permitas que sejamos induzidos à tentação que nos possa derrotar, mas livra-nos do maligno” (John Stott). Este pedido expressa o desejo de ser guiado pelo Espírito Santo em um caminho que não se deixa ser atraído pelas coisas da carne. 
A oração que Jesus nos ensinou é a verdadeira oração. Não é como uma repetição de palavras sem significado, mas uma oração feita de forma sábia, fruto da comunhão com Deus. 


Dá-nos, Senhor, sustento, perdão e proteção. 

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