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Salmos 16.7-11

Em meio à tribulação, invoquei o SENHOR, e o SENHOR me ouviu e me deu folga (Sl 118.5).

Conta-se que o reformador alemão Martinho Lutero, certa ocasião, encontrava-se tão deprimido que a sua esposa, Catharina Von Bora ficou demasiadamente preocupada com ele. 
Sendo uma mulher sensata e sábia, a esposa do reformador usou um interessante estratagema para despertar a atenção de Lutero e, desta forma, retirá-lo daquele estado perigoso de angústia e prostração. Vestindo-se totalmente de preto, a cor do luto, Catarina apareceu diante do seu esposo. Intrigado com a repentina aparição da esposa naqueles trajes inusitados, por um momento Lutero esqueceu suas próprias desventuras e indagou à esposa: “Quem foi que morreu?” A resposta da esposa atingiu Lutero com a precisão de uma lança: “Deus, Deus morreu!” Refeito do susto provocado pela resposta, Lutero travou o seguinte diálogo com a esposa: “Mas, Deus não morre! O que você quer dizer com isso?” “Ah, é... Lutero! Olha, eu o vi tão cabisbaixo, triste e desanimado, que pensei que Deus tivesse morrido!” Martinho Lutero abraçou carinhosamente a esposa e, em lágrimas, agradeceu a Deus por tê-la usado como instrumento para restauração da sua fé. 
Li esta história no blog do pastor Renato Vargens. Sua aplicação foi a respeito da mulher sábia e tola. Ele disse: “Mulheres sábias podem ser bênçãos da parte de Deus na vida de seus maridos, todavia, mulheres tolas, podem contribuir com a ruína de suas casas”. Mas eu quero destacar desta história a frase de Catarina: “Eu o vi tão cabisbaixo, triste e desanimado, que pensei que Deus tivesse morrido”. Não quero minimizar a dor de ninguém, mas a vida é um presente tão maravilhoso. Conhecer a Deus e seu amor por nós nos enche de tanta alegria que realmente ao nos prostrarmos diante dos problemas é quase afirmar que Deus morreu. Diante das tempestades temos que exercitar nossa fé. Clamar a Deus, confiar e, em meio às lutas, levantar. Deus vive e é fonte de toda alegria. 

O Senhor na escura noite ensina o meu coração.

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