No olho do furacão

Salmo 18.13-16

Ele disse em alta voz: “Temam a Deus e glorifiquem-no, pois chegou a hora do seu juízo. Adorem aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas” (Ap 14.7).

Corrie Ten Boom conta a seguinte experiência: Uma vez passei por um furacão nos Estados Unidos. A tempestade passou bem por cima de nós. Parecia como se estivéssemos no meio da tempestade; tudo sobre nós era um vento violento. Árvores pesadas caíam no chão e subitamente tudo estava calmo; nada se movia. O homem sentado perto de mim disse: “Nós estamos no meio de um furacão. Está calmo”. Foi apenas um breve momento; depois veio a outra metade do furacão. A verdadeira paz veio quando a tempestade havia passado completamente. 
Os furacões são sinais do juízo de Deus. É uma amostra da ação devastadora que ocorrerá no dia final. O destino dos ímpios está selado. “O Senhor dos Exércitos virá com trovões e terremoto e estrondoso ruído, com tempestade e furacão e chamas de um fogo devorador” (Isaías 29.6). Nesse dia somente poderão escapar aqueles que em Cristo têm a salvação. 
Corrie disse, sobre a história que contou: “Se nós estamos escondidos com Jesus em Deus, a paz permanece. Não sentimos medo, mesmo que a terra trema e as montanhas afundem no coração do mar (Sl 46.2). Mesmo que seja noite, podemos experimentar a promessa dada àquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-Poderoso (Sl 91.1)”. 
Enquanto vivemos neste mundo sempre iremos experimentar tempos de paz alternados com tempestades, alguns momentos de total silêncio e paz, seguidos de grandes batalhas e sofrimento. Em todos estes momentos, seja a tempestade passando ou no centro do furacão, podemos descansar em Deus. Mesmo quando venha a tempestade, ainda pode haver paz. Chegará o dia em que poderemos nos alegrar permanentemente. Depois do grande julgamento final, poderemos desfrutar da paz perpétua. Devemos buscar a Deus em todo tempo - nas adversidades e quando tudo parece bem. 


Vigie, seja obediente. 

Comentários