Bom entendedor

Mateus 13.16-17

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 3.22).

“Ao bom entendedor, meia palavra basta”. Esta frase diz que não são necessárias muitas palavras para um bom entendimento entre as pessoas. Sugere que as pessoas podem compreender o sentido exato do que se disse por meio de uma leve menção de algo. Às vezes, esta frase também é pronunciada como advertência ou ameaça disfarçada de boas intenções. Os franceses são ainda mais sintéticos, dizem: “para bom entendedor, meia palavra”. A frase consagrou-se no famoso livro “Dom Quixote de La Mancha”, do célebre Miguel de Cervantes Saavedra (1547-1616). 
Se para um bom entendedor, meia palavra basta, já para um mal entendedor não adianta nem todo tipo de bons argumentos. Quando alguém não quer entender, não quer aceitar uma situação ou verdade, não adianta argumentar, pois dificilmente iremos convencê-lo. 
Muito temos aprendido. Muito mais do que meia palavra. Temos oportunidade de aprender sobre os caminhos de Deus, sobre a vontade de Deus, sobre seu amor e sua salvação. “Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido” (Mt 13.11). Somos privilegiados pelo conhecimento de Deus que temos. “Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não ouviram” (Mt 13.17). Se temos ouvido, somos abençoados; se ignoramos e rejeitamos o que ouvimos, desagradamos a Deus. 


Que nossos ouvidos estejam prontos para ouvir.

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