O outro

Tiago 2.8-13

“O que despreza o próximo é falto de senso, mas o homem prudente, este se cala” (Pv 11.10).

Por que será que é mais fácil enxergar os defeitos dos outros do que os nossos? É interessante como quando fazemos as mesmas coisas que criticamos nos outros, logo encontramos uma desculpa para nos justificar. Ou seja, quando o outro faz é um erro, quando nós fazemos, não. Alguns exemplos disto que estou falando encontrei em um texto que dizia: “Quando o outro não faz, é preguiçoso. Quando você não faz… Está ocupado. Quando o outro fala, é fofoqueiro. Quando você fala… É uma crítica construtiva. Quando o outro se esforça para ser agradável, tem segundas intenções. Quando você age assim… É gentil. Quando o outro progride, foi facilitado pelas oportunidades. Quando você progride… Foi fruto de muito trabalho. Quando o outro está na internet, é um desocupado. Quando você está na internet… Está fazendo uma pesquisa importante”. Poderíamos fazer uma longa lista aqui. É certo que facilmente julgamos e cobramos demais dos outros. Somos desconfiados e até desprezamos o que não foi feito por nós. 
A Bíblia diz que devemos amar nosso próximo como a nós mesmos. É preciso ser realista, fazer uma análise verdadeira das situações. Não aumentar nem diminuir uma ação, seja feita por você ou por outra pessoa. Se for necessário alguém ter vantagem, que seja o outro e não nós mesmos. “Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação” (Rm 15.2). É uma característica do amor, pensar o bem e julgar positivamente os atos de alguém.


É preciso ter muita cautela para julgar alguém. 

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