A ostra

Romanos 5.1-5

Como vocês sabem, nós consideramos felizes aqueles que mostraram perseverança. Vocês ouviram falar sobre a perseverança de Jó e viram o fim que o Senhor lhe proporcionou. O Senhor é cheio de compaixão e misericórdia (Tg 5.11).

Entre tantas ilustrações que demostram os benefícios das dificuldades, gosto em especial da história da ostra que diz: 
Pérolas são produtos da dor; resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou grão de areia. Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia a penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola se forma. Uma ostra que não foi ferida, de modo algum produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada. 
Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas. O sofrimento é para o cristão uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento. O sofrimento não deve nos abater, não deve ser uma brecha para a entrada da lamentação e murmúrio em nossa vida. O sofrimento é uma oportunidade de fortalecimento da nossa fé. Nossa fé, uma vez provada e aprovada, nos aproxima da paz de Deus.
A fé nos dá condição de avistar a glória da bênção futura da salvação. A fé fortalece nossa esperança na vida eterna. Desta forma podemos nos alegrar até mesmo nas tribulações, pois sabemos que ela é parte do nosso caminhar em desenvolvimento. 
O sofrimento é natural, pois vivemos em um mundo mal. O pecado é como uma porção de areia que incomoda constantemente e tenta ocupar espaço em nossa vida. O viver em Cristo é como o nácar que cobre a areia separando-nos do contato com o mal. Os que foram aceitos por Deus pela fé nele, vivem em paz com Ele. Esta paz com Deus nos faz fortes para suportar as adversidades com perseverança e paciência. 

A provação irá produzir crescimento, pois já somos vitoriosos em Cristo Jesus.

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