Quem é o inimigo?

Provérbios 19.1-16

Você já viu alguém que se precipita no falar? Há mais esperança para o insensato do que para ele (Pv 29.20).

“A águia e a seta. Uma águia pousada num penhasco olhava com muita atenção para todos os lados, procurando uma presa. Um caçador, escondido numa fenda da montanha e em busca de caça, viu a águia lá em cima e lançou uma seta. A haste da seta penetrou no peito da águia e atravessou seu coração. Pouco antes de morrer, a águia fixou os olhos na seta: – Ah, sorte ingrata! – exclamou. – Morrer deste jeito... Mas o mais triste é ver que a seta que me mata tem penas de águia!” Preocupamo-nos muito com o que as pessoas podem fazer contra nós, às vezes pensamos que alguém nos persegue quando aquela pessoa nem se lembra de nós nem diz algo contra nós. Deveríamos preocupar-nos mais com as nossas atitudes e com o que falamos, pois o nosso pior inimigo podemos ser nós mesmos. Nossas ações precipitadas são uma arma contra nós; por meio delas pecamos e demonstramos nossa incapacidade. Assim, a queda é causada por nós mesmos. “Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado” (Pv 19.2 – ARA). Mas nada é mais forte que nossas palavras para nos colocar em queda livre. O que falamos pode construir uma imagem positiva e gerar uma grande expectativa nas pessoas, mas pode fazer desmoronar tudo que já conquistamos. “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto” (Pv 18.21 – ARA). A chave para não sermos nosso inimigo está em não ser precipitados. A precipitação é uma acusação pessoal, um botão de autodestruição que apertamos e assim implodimos: caímos no buraco que cavamos. Cuidemos para não ser precipitados em nossas palavras e em nossas ações. Não seja precipitado julgando que o motivo de sua derrota se deve a alguém sem antes olhar para você e analisar bem se a seta que o atingiu não foi feita por você mesmo. 

Seu pior inimigo pode ser você.

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