Tragédia

Lucas 16.19-31

Ouça, meu filho, e seja sábio; guie o seu coração pelo bom caminho (Pv 23.19).

Enchentes, terremotos, tsunamis, muitos desastres naturais têm acometido a terra. Quem vive alguma destas tragédias, passa por muito sofrimento e tem poucas palavras para seu consolo. Nestas histórias, encontramos aqueles que são avisados do eminente perigo, mas se recusam a tomar a decisão de sair de suas casas. Muitas mortes poderiam ser evitadas se as pessoas não insistissem em ficar nas áreas de risco, se elas escutassem os alertas de perigo. Eles dizem “não temos para onde ir”. Será que não? Será que correr o risco de morrer é melhor do que buscar auxílio em outro lugar?
A parábola do rico e Lázaro nos mostra duas pessoas que viveram de forma diferente. O rico teve muito luxo, mas não buscou a Deus nem se importou com a sua vida espiritual. Já Lázaro viveu uma vida miserável materialmente falando. Não tinha nada, mas tinha fé. O texto conta que os dois morreram. Lázaro foi levado para o céu e o rico foi para o inferno. Um pedido do rico era que Lázaro voltasse para pregar aos seus irmãos, para que eles também não tivessem o mesmo fim. A resposta foi a seguinte: “Eles têm Moisés e os profetas; que os ouçam”.
Quando a morte chega para as pessoas como o rico desta parábola é pior do que as tragédias naturais que deixam muitos mortos e desabrigados. São como pessoas que vivem nas áreas de risco, não se importando que um dia sua casa vai cair. Vivem em sua zona de conforto, se divertem, trabalham, se alimentam, mas estão distante de Deus. Já ouviram falar a respeito de Jesus, da salvação, mas não querem deixar a vida que tem e seguir a Cristo. Não ouvem os sinais de perigo com seriedade.
Devemos ouvir a mensagem de Deus para nós enquanto nos resta algum tempo. Para não sermos como o rico desta parábola, precisamos lembrar que mesmo que estejamos passando pelas maiores tragédias, podemos ser como Lázaro que não tinha nada, mas quando morreu foi levado para o conforto eterno.

Não existe nada neste mundo de maior valor do que a nossa fé.

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